Lentamente vou cedendo
vou-me esquecendo
sem conseguir voltar...
Lentamente vou-me deixando levar
afastando-me do teu olhar
do que sentimos...do que fomos
e já sem saber quem somos
ou o que criamos
lentamente vou-me perdendo
de mim...de ti...de nós....
Porque o tempo não para
e a vida é rara,
e tempo perdido é tempo esquecido,
e o que não quero esquecer
é o que não levo comigo
que guardo para ti
nesta caixa de segredos
onde moram todos os enrredos
do que fomos, do que criamos,
do que lamentamos
e nunca chegamos a partilhar...
Desculpa...
mas lentamente vou-me perdendo
de ti...de mim...de nós....
15 de novembro 2007
Pandora de Montmartre
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