São quimeras que te acolhem,
sem chão, sem tecto,
que escondem as marcas do peito...
São asas quebradas
e pelo silêncio percorrem estradas,
escadas sem corrimão
onde a vertigem é queda.
Mas é no cair da noite
que se soltam as amarras
como quem solta a vontade,
como quem grita um sufoco
e se liberta, por instantes da dor...
8 de novembro de 2007
Pandora de Montmartre
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