Vamos fazer de conta
que o meu corpo é um porto,
seguro mas frio
onde procuras desembarcar.
Vamos fazer de conta
que a minha boca é colmeia
doce de abelha
que tentas provar.
Vamos fazer de conta
que o meu toque é veludo
vestes de noite
que te fazem delirar.
Vamos fazer de conta
que de conta fazemos
que nada somos
e nada temos...
e a fazer de conta
somos senhores,
reis, autores,
dum conto de fadas...
6 de novemro de 2007
Pandora de Montmartre
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