Fios de ternura

sábado, 9 de maio de 2009

Flutuante


Quero ser vendedor de balões.
Vender fios presos a nada.
Segurar, por um fio, a leveza do que é etéreo.
Formas, cores, coisas da gnose do intangível.

Como eu gostava de descobrir
Que na verdade sou feito de nada.
Como eu gostava de me lembrar que também flutuo
Sem nenhum fio que me prenda.


19-09-2006


Miguel Aleixo
Publicada por Pandora de Montmartre à(s) 15:47

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