terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Divagações

Arrasto-me na conformidade dos sentidos, acomodo-me e espero...não tenho marcador de tempo, não tenho pressa... não tenho magnitude para reclamar nem discordar que o ser existente é um bicho etranho ausente que se lamenta nas memórias....dissipo-me na bruma de um sonho inerente...quebra-se o leme e fico perdida á deriva no extremo indagável do coração... e eis que surges resplandescente, vergas as sombras á tua luz...mas so eu sei a escuridão que em ti habita...e so eu sei que num segundo apenas deixamos de ser invisiveis, quando decidiste entrar e permanecer, sem questionar se o espaço te seria cedido...

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