É um saco sem fundo...
nunca enche, mas desgasta.
É um saco sem asas...
suspenso mas que rasga.
É um saco sem tamanho...
cabe o mundo e o desdenho
de quem não sabe viver,
de quem não sabe ser.
É um saco imaginário...
e como toda a ilusão um dia desaparece.
25 de Março 2011
Pandora de Montmartre
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