Recordo-te na palma da minha mão
a guardar-me na palma da tua.
Escreviamos no céu promessas de areia,
e em cada tronco o nosso nome.
Se eu tinha sede,
davas-me os teu lábios a beber,
E a tua fome,
matava-a o meu corpo.
Crescemos pedras lado a lado...
que o tempo e a erosão desgastaram.
Pandora de Montmartre
03 de Janeiro 2010
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