Era a mim que pertencia esse olhar
esse mar em chamas,
profundo e escuro...
Era a mim que pertencia esse beijo
essa boca lasciva de desejo...
Era a mim que pertencia esse toque
esse veludo sedoso de ternura...
Era a mim que pertencia esse "amo-te"
esse sussurro de felicidade...
Era a mim que me pertencias...
tu, apenas tu, um lobo solitario
que me criou no seu imaginário,
me desenhou e fez sair do papel,
e me deu o nome de Doce Demónio...
Eras tu em mim, em nós,
num so, que se quebrou
e numa bruma plena de neblina
perdeu-se para todo o sempre...
03 de Agosto 2008
Pandora de Montmartre
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